Outro fator que merece destaque é a separação progressiva dos pais que começa com a rejeição do que antes era valorizado, e talvez este seja para os pais o ponto culminante gerador de grandes conflitos e tensões, pois é difícil para os pais entender que a rebeldia tem significado importante e que também está dentro do padrão considerado “normal” vivenciado pelos jovens nesta busca incessante do seu próprio Eu, o que não significa que os eles, os pais, devam ser omissos e permissivos quando se perceba a ultrapassagem de limites.
Muitos questionamentos e críticas surgirão por parte dos filhos ou dos pais, tornando tensa a relação familiar, mas o importante é que se ofereça ao jovem uma base estrutural fortalecida na certeza da existência de laços afetivos concretos.
O jovem então se desvencilha naturalmente dos laços da família na tentativa de criar laços sociais e neste momento ocorre o encontro e formação de grupos que expressem necessidades semelhantes, onde possam se expressar livremente; é a busca pela independência, pela autonomia. A família presente e estruturada afetivamente serve como preventivo contra a ligação dos jovens com as chamadas “más companhias”.
Fonte: wikipedia-enciclopedia livre
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